Degustações

Tomamos vinho essencialmente pelo prazer que ele proporciona, e isso é detectado inicialmente de modo subjetivo. Gradativamente, o enófilo procura conhecimento e experiência para decodificar esse prazer em aspectos mais claros e objetivos, chegando a alcançar o nível de reconhecer a qualidade de um vinho, podendo também reconhecer que ele não preenche aos requisitos de sua própria preferência.

Apenas uma parcela pequena, menos de dez por cento, foram produzidos com a intenção e o esforço para se tornarem grandes vinhos.

Um grande vinho é necessariamente um vinho de guarda. Que tem estrutura para, não só aguentar a passagem de umas poucas décadas, mas melhorar com a evolução obtida em boas condições de armazenamento. São vinhos de meditação ou de contemplação.

No dia-a-dia, porém, podemos ter prazer bebendo diversos tipos de vinhos que nunca serão grandes, mas que podem ser ótimos em suas categorias.

Assim como não podemos exigir que todos os livros sejam profundos, ricos de ideias e imagens, também não devemos esperar que sejam produzidos apenas grandes vinhos. Nas festas e reuniões mais animadas, por exemplo, iriam fazer falta os espumantes e brancos comuns, mas agradáveis e ligeiros.

Felizmente é bastante ampla a variedade de vinhos, cada um com seus atrativos, peculiaridades e prazeres distintos.

De modo geral, procuramos nos vinhos cinco coisas: agradabilidade, harmonia, expressividade, complexidade e tipicidade. Nessa ordem.

O critério agradabilidade identifica quão agradável é o vinho para você. Esse critério é o mais importante, pois se ele for agradável, pode até tolerar certa desarmonia, baixa expressividade, pouca complexidade e mesmo não ter percebido tipicidade alguma. Por outro lado, de nada adianta para o seu gosto, se o vinho tiver alta gradação em todos os quesitos, mas deixar a deseja em agradabilidade. 
 
A agradabilidade é o critério mais subjetivo e o mais suscetível de influências culturais, sociais e emocionais. O enófilo busca se auto influenciar positivamente para contrapor as influências anteriores que ele sofreu sem ter consciência e capacidade de controle.
 
Podemos ajustar nosso senso do que nos é agradável, a partir do conhecimento, interesse e novas experiências. Essas alterações irão ocorrer de qualquer maneira, pois nosso gosto está sempre mudando, mas não necessariamente evoluindo para melhor. Por isso pede a ação consciente e objetiva do enófilo, para garantir esse intento.
 
Muitas pessoas lembram que acharam amarga e não gostaram de cerveja na primeira vez que tomaram. Outros passaram a gostar de legumes e verduras só depois de adultos. O enófilo procura dirigir esse processo para acelerar seu progresso organoléptico e isso vai além das sensações no mundo do vinho e abrange também os alimentos com seus aromas e sabores, bem como a estética.



Critérios de qualidade nos vinhos 
Agradabilidade
É a capacidade de um vinho agradar ao paladar e produzir sensações prazerosas. 
Harmonia
É a capacidade de um vinho apresentar um equilíbrio e integração de seus elementos, de modo que valorizam o conjunto. 
Expressividade
É a característica do vinho que apresenta seus aromas e sabores bem definidos e claramente transmitidos. 
Complexidade
É a capacidade de um vinho transmitir uma multiplicidade de aromas e/ou sabores que o torna mais profundo e nos impele a tentar encontrar novas sensações. 
Tipicidade
É a capacidade de um vinho de apresentar características próprias de uma variedade, vinificação, região, solo, clima etc. 
Todos os tipos de vinhos podem alcançar o nível mais alto de agradabilidade, harmonia, expressividade e tipicidade, mas só os grandes também atingem o ponto mais elevado em complexidade. Os grandes vinhos costumam alcançar notas altas em todos os quesitos, enquanto que outros tipos de vinhos conseguem melhor pontuação em um, dois ou três quesitos.

Para quem já possui uma base teórica bem estruturada, a recomendação geral é buscar nossa fonte de conhecimentos diretamente dos vinhos. Eles podem ser nossos mestres, desde que tenhamos disposição firme de aprender.


Maio de 2012

Nosso grupo é pequeno, mas ainda se mantém.
O  que precisamos e ter em mente que seus membros tenham realmente a intenção de mantê-lo, não apenas pela amizade, mas principalmente pela busca do aprendizado sobre o vinho.

Nesta quinta, realizamos no salão de festas do Apto do Jacy em Campinas, mais um de nossos encontros. 
O Horários de nossos encontros estão sendo alterados para facilitar ao máximo aos participantes de comparecerem, inclusive para estre encontro, além de Jacy, Aloisio, Quilante e Helton contamos com a presença de dois convidados: José Biezza e Darley.
Os três vinhos degustados
Harmonizado com uma paçoca de pinhão, maravilhosa, executada pelas mãos de Cristiane Feijó, cozinheira das boas que estava de passagem e aceitou o convite para preparar para este grupo.
A paçoca foi preparada em conjunto com uma generosa batata assada e uma salada de folhas verdes.
Ainda para os que não dispensam o arroz ele se fez presente.

1º vinho
Nosso primeiro vinho degustado foi o ACLYS, um vinho crianza da safra 2008.
Esta garrafa é de Rioja - Espanha e possui estampada em seu rótulo a expressão "Denominación de Origen Calificada" - DOC.
Graduação: 13%
O produtor é Bodegas Murua S.A.
Sua composição é de 90% de Tempranilo, 8% de Graciano e 2% de Mazuelo
Importadora: Porto Pediterrâneo
A Espanha possui as seguintes regiões vinícolas:
Andalucia
Castilla Y León
Cataluña
Costa Valenciana - Murcia
Extremadura
Galícia
Ilhas Atlânticas
Ilhas Mediterrâneas
La Mancha - Madrid
Norte Central

2º vinho
O segundo vinho degustado foi o CRIOS.
Safra 2010 da Uva Malbec
Esta garrafa é de Mendonza - Argentina
Graduação: 13,8%
O produtor é Domínio del Plata porém n rótulo leva o nome de Suzana Baldo, nome conhecido no meio vinícola
Importadora: RJU Com. e Beneficiamento de Frutas e Verduras Ltda
Na Argentina, destacamos as regiões vinícolas:
Catamarca
Jujuy
Mendonza
Neuquén
Rio Negro
Rioja
Salta
San Juán
3º vinho
E nosso terceiro mas não menos importante vinho foi o Casa Silva Reserva - da Uva Carmenere.
Safra de 2010 da região de Colchagua Valley
Graduação 14%
Produtor: Viña Casa Silva, Hijuela orte, Angostura, San Fernando, Chile
Importador: Vinhos do Mundo Com. de Bebidas Ltda
Nosso país vizinho, o Chile, possui as seguintes regiões vinícolas:
Valle de Bio-Bio (DO)
Valle de Casablanca (DO)
Valle de Colchagua (DO)
Valle de Curicó (DO)
Valle de Leyda (DO)
Valle de San Antonio (DO)
Valle del Aconcagua (DO)
Valle del Cachapoal (DO
Valle del Elqui (DO)
Valle del Itata (DO)
Valle del Limari (DO)
Valle del Maipo (DO)
Valle del Malleco (DO)
Valle del Maule (DO)
A precursora dos trabalhos de degustação.
Esta deliciosa espumante que inclusive foi premiada na FRANÇA recentemente, é brasileira da Serra Gaúcha, especificamente de Garibaldi.
Graduação de 12%
Aqui no Brasil temos as seguintes regiões:
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
São Roque
Sul de Minas
Vale de São Francisco

Março de 2012

É verão bom sinal já e tempo, de abrir uns vinhos brancos e tomar...

Para Muitos considerada a Rainha das Uvas Brancas Chardonnay - Originária da região da Borgonha, na França, durante muito tempo foi a única variedade responsável pelos mais finos vinhos da região.
 É a variedade branca mais dispersa pelo mundo, sendo cultivada na grande maioria das regiões produtoras do mundo e conhecida como a rainha da uvas brancas. Dependendo da maneira como é tratada, pode gerar desde vinhos longevos e complexos até brancos simples para consumo diário. Os vinhos podem apresentar as mais diversas característica organolépticas, podendo ser;  leves, ricos, untuosos, apresentar caráter mineral, frutado, amanteigado, apresentar notas muito agradáveis de frutas tropicais como abacaxi, etc. Entre as uvas brancas, é uma das variedades mais passiveis de amadurecimento ou fermentação em barricas, desenvolvendo complexidade aromática e, mais que tudo, estrutura em boca, com untuosidade e estrutura especiais.
Um dos grandes motivos pelo qual a Chardonnay é considerada tão versátil é, sem dúvida, sua personalidade – ou a falta dela. É uma casta capaz de expressar o desejo do viticultor e a expressão do terroir. Somente em sua região de origem, Borgonha, é que produz um estilo de vinho que até os dias de hoje não conseguiu ser reproduzido em outro lugar, talvez pela composição do solo da região, o conhecido, caro e muito apreciado, Chablis. O Clima, grande influenciador direto de qualquer vinho, é determinante no caso desta cepa. Quando cultivada em regiões mais frias, gera vinho mais frescos e leves, se em regiões mais quentes, o vinho ganha estrutura, untuosidade e notas de frutas tropicais maduras. Algumas das regiões mais tradicionais na produção de vinhos brancos de Chardonnay são:


Chablis, no norte da Borgonha (França); aqui o vinho produzido é o que chamamos de “tradicional” em relação aos Chardonnays, normalmente sem passagem em carvalho, frescos, com excelente acidez e caráter mineral típico em decorrência do tipo de solo calcário argiloso. Os Grand Crus e Prémiere Crus são vinhos de boa longevidade, podendo seguir evoluindo por 10, 12 ou 15 anos de acordo com Oz Clarke em seu Livro Grapes & Wines. Já os mais simples e ‘básicos’ são vinhos para 5 ou 6 anos no máximo devendo ser aproveitados enquanto jovens.
Champagne, no norte da Borgonha (França); é a única variedade branca permitida na composição dos tradicionais vinhos de Champagne, junto com as tintas Pinot Noir e Pinot Meunier; sozinha, é responsável pelos tradicionais champagnes Blanc de Blancs.Mâcon e Cote Chalonnaise, no sul da Borgonha (França); produz vinhos brancos mais simples, normalmente denominados “Borgonha branco” para serem tomados jovens entre 2 a 4 anos.
Cote de Beaune, sul da Cote D’Or (França); região tradicionalmente conhecida por “coração” dos borgonhas brancos; dessa região vêm os famosos Meursault, Puligny-Montrachet e Corton-Charlemagne, vinhos cremosos, algo mais encorpados que os Chablis, complexos em aromas e sabor, e normalmente de alto custo. Vinhos que crescem com o tempo, atingindo seu apogeu por volta dos 10 anos, mas podendo ir bem além disso.
Friuli e Alto Adige, no norte da Itália; normalmente são vinhos frescos, com boa acidez e aromáticos. Na Toscana tem apresentado bons resultados com vinhos muito refinados, especialmente os que usam uvas de vinhedos mais antigos que ganham complexidade.
Chile; os chardonnays chilenos estão em crescente evolução e a cada dia nos apresentam agradáveis surpresas, apresentam-se tradicionalmente algo madeirados, ricos em aromas frutados e de boa acidez, especialmente os vindos de regiões mais frias como os vales de Casablanca, San Antonio, Limari e Leyda.
Austrália; aqui a uva revela sua expressão mais exótica, frutado e maduro, untuosos e normalmente amadeirados, porém a demanda do mercado tem provocado mudanças de vinificação com redução de tempo em barrica buscando mais frescor e mineralidade.
Califórnia, na costa oeste dos EUA; muito conhecida por seus tradicionalmente bem amadeirados chardonnays, os produtores têm apresentado ao mercado vinhos mais frescos e menos untuosos.
Argentina, os produtores ainda buscam os melhores terroirs para a produção de uvas com esta cepa, porém já se encontram muito bons vinhos na região, mesmo que em volume algo reduzido quando comparado ao Chile. Gera vinhos bastante amadeirados com menos mineralidade, mais pesados, alto teor acoólico e de maior untuosidade.
Brasil, nossos produtores ainda buscam pelo melhor terroir e nosso clima quente não ajuda. Os clones trazidos tinham características diferentes mais direcionados à produção de espumantes em que amadurecimendo e concentração de fruta são secundárias, valorizando-se a acidez e o frescor. Somente agora começamos a produzir alguns varietais mais complexos e interessantes, mas os vinhedos e as vinícolas precisam de mais tempo para buscar melhor regularidade e constância de qualidade. Já nos espumantes, nossa produção se beneficia e gera vinhos de muita qualidade.


Não nos esqueçamos que esta uva também se presta aos bi-varietais e assemblages, pois empresta seu corpo e capacidade de envelhecimento à outras cepas, onde estas qualidades faltem. Queijos de massa mole amarelos, pedem acidez, então partimos para os que não tenham muita madeira, jovens, mas quanto mais “maduros” forem os queijos, mais devemos partir para os vinhos mais encorpados e amadeirados. Para os queijos de casca branca mofada, como os Camenbert e Brie os vinhos mais jovens fazem a diferença.

Falar de harmonização pede na verdade um tema, e eu escolhi queijos e massas por termos mais facilidade de comprendê-los e creio que todos já tenham passado pelas experiência, mas lembro que nada impede de tomarmos nosso vinho preferido com outras combinações de gastronomia e petiscos, não podemos é ficar sem os bons vinhos, e estes são os que nos agradam, para acompanhar nossas refeições.”

Reencontro

Na data de 06 de fevereiro de 2012, na casa do Lavoura, estivemos presentes Luciano, Jacy, Fabricio, Jaime, Marcel, Xirú, Aloisio, para comemorar dois pontos.
1) A visita do Jaime que veio de Dionisio Cerqueira
2) O nascimento do Filho do Bertol, o segundo na hierárquia da familia.

Neste encontro relembramos o nascimento do grupo, que foi em 15 de agosto de 2002, relembramos as passagens em que os presentes fizeram comentários, muitos hilários e festejamos claro, o nascimento de Túlio Filho do Helton Bertol. Não podia ser esquecido o episódio envolvendo um dos nossos, que achou que o vinho estava gelado e colocou um cobertor para aquecer um pouco o vinho.

Inicialmente o grupo começou timidamente, mas logo que o teor de álcool subiu, as risadas apareceram e a conversa ficou muito mais divertida.

Quanto aos Vinhos:
O espumante estava no ponto certo, na temperatura ideal e com equilíbrio perfeito. 
Alguns se perguntaram se o espumante seria melhor que um Champagne, mas foi de comum acordo que este espumante estava muito interessante e com certeza não fica para traz de outros bons nacionais.

O primeiro equilibrado, caprichado, no ponto... muito bom. Bom aroma, baunilha presente pois foi mantido 18 meses em barricas de carvalho.
O Segundo achei mais sensações "Primitivas", mas apresentou personalidade.
O Pulenta - Por apresentar um tempo menor em barrica, estava equilibrado e sem o exagero da baunilha, dava pra sentir melhor tanto os aromas quanto a presença da madeira.

Queijos: Presidente Emmental e Calcar Maasdam Fra

Então como faremos os nossos encontros? Quinzenalmente? Sei lá.. mas parece que queremos continuar.
Não ficou claro se faremos um encontro de 2 em 2 meses, se faremos com mais membros ou se faremos um encontro a cada 6 meses (RSRSRSRSR).

Então tá....

encontro 28/07/2011

No encontro de julho, realizado em 28/07/2011 no Alto do morro e nas dependências do que chamamos de Sede "ponto alto café", a temática foi de degustar vinhos e gastronomia Italiana.
Servimos com a Lasanha de Filé Mignon 4 queijos, vinhos procedentes da Toscana, Puglia e Asti.
Estavamos em 17 e servimos 9 garrafas, 3 de cada rótulo. Todos os rótulos foram adquiridos na VINO (antiga Expand).



Um pouco sobre a classificação que a Itália utiliza.
Os italianos têm um sistema de leis introduzidas em 1963 para dar estrutura à Indústria do Vinho.
As principais categorias existentes são DOC (Denominação de Origem Controlada)  e DOCG (Denominação de Origem Controlada e Garantida).
A categoria IGT (Indicação Geográfica Típica) foi criada em 1992 para atender a demanda dos vinhos criados por enólogos de vinícolas famosas e que não atendiam as “receitas” pré-estabelecidas pelos disciplinares (DOC e DOCG). Para um vinho ganhar esta classificação é necessário que todas as uvas usadas em sua produção sejam de uma mesma região italiana e que a vinificação também ocorra nesta região, que constará no nome do vinho.

A DOC é reservada para a produção de vinhos que correspondam aos requisitos ditados pelas Leis Disciplinares, enquanto a DOCG é atribuída a vinhos de prestígio com a DOC reconhecida por pelo menos 5 anos.
O vinho Maestrelle, Toscano da safra 2009 de produtor famoso Marchesi Antinori, é um IGT.
Produzido com a uva Sangiovesi (60%) Merlot (20%) e Syrah (20%) carrega uma graduação de 13%, foi nosso primeiro vinho degustado.

Custou R$ 58,00
O produtor relata em seu site que estas uvas foram colhidas em momentos diferentes e também vinificadas separadamente, permitindo uma maceração específica para cada uma das uvas citadas. A Temperatura de fermentação não  execeu a 25º C. 15% deste vinho passou por estágio em barrica de carvalho sendo engarrafado em meados de agosto de 2010

Além do Toscano acima, Neprica Tormaresca, foi considerado como o melhor vinho do encontro. Tivemos alguns que escolheram o Nr 1, também alguns escolheram o Nr. 3, mas de consenso este vinho da Puglia, também IGT, produzido com as uvas Rosso Negroamaro, Cabernet e Primitivo se destacou por apresentar um maior equilíbrio Olfativo e Gustativo. Sua graduação alcoolica é de 13,5%. Passou por uma estabilização de 8 meses nas cubas de inox e mais 4 meses em garrafa antes de ser comercializado.
Custou R$ 58,30

Para encerrar, degustamos vinho classificado como DOCG Barbera D'Asti - 100% produzido com a Uva Barbera.
Deste Fiulot, 20% passou por Barricas de carvalho, depois passou alguns meses envelhecendo nas cubas de Inox. 
Na opinião de alguns este vinho ficou abaixo do esperado, esperava-se que fosse mais potente, inclusive por ser do ano de 2008 já estivesse mais equilibrado, o que não aconteceu.
Se mostrou com uma acidez elevada, o que acabou destoando da sua intensidade. Seus aromas tinham uma certa intensidade mas se perdiam na harmonia e qualidade.
Sua graduação é de 13,5%.
Produzido com uvas da safra de 2008.
Custou R$ 78,00
Site: Fiulot Barbera D'Asti

Colheita Tardia

A serra catarinense propiciou a nós, apreciadores de vinho, mais uma.
Recebi da assessoria de impressa da Villa Francioni (São Joaquim) a informação de que no dia 01/07/2011, sairam para colheita dos ultimos cachos da safra 2011. A colheita foi especificamente das uvas Sauvignon Blanc, que serão utilizadas na produção do vinho de sobremesa Colheita Tardia.

É um fato raro, nunca antes a colheita na vinícola havia se extendido até o mês de julho.
Estes preciosos cachos passaram pelo processo de botrytização, tendo como conseqüência a desidratação, o que poderá garantir um vinho com guarda de até 30 anos.

A Villa já possui o que ela chama em seu site de Vinho Licoroso, sendo que a última safra foi a de 2005.



Vamos aguardar para ver o quanto isto tudo irá nos custar. O anterior custa R$ 225,00.

Planilha para acompanhamento

Caros cofrades,
Acompanhem as informações de nossos encontros.
Planilha atualizada mensalmente.
Clique aqui
Com a colaboração do Jaime..
Você gostaria de aprender mais sobre gastronomia e vinhos? Clique aqui e veja os filmes, veja também livros,  mais, você neste endereço encontrará videos e artigos relacionados com o tema.

Já estava esquecendo.. Você aceita desafios, do tipo fazer uma receita para combinar, então veja isto receitas para harmonizações!

Enfim, existem inúmeros sites que direcionam a gente para outros assuntos relacionados. Então, aproveite e veja assuntos sobre atualidade, vinhos e gastronomia.

Salve o frio




Estação do inverno, propício para a degustação de bons vinhos, principalmente aqui no nosso continente.
Espanhóis e Italianos.
No encontro realizado no dia 14/07/2010  as escolhas do Cheff Darley, auxiliado pelo sócio Ivanir, que pilotaram em conjunto e com maestria a cozinha, trazendo à mesa: Polenta à moda italiana com galo ensopado. Um delicioso prato típico de italianos imigrantes.

Abadal, Vernaiolo e Boscarelli.
Era uma noite fria, o galo estava ensopado e todos aguardavam para que fosse dada a largada.



A brincadeira da degustação às cegas ocorreu mais uma vez.

Abadal: corte das Uvas Cabernet Franc com tempranilho, jovem (2008) vinho espanhol com 13,5% de graduação.

Foi divertido e constrangedor ao mesmo tempo.
Ninguém obteve acerto, o mínimo que fosse.
Ninguém.
No entanto ficou provado que os vinhos servidos precisavam de um pouco mais da nossa comida.
Vivendo e aprendendo.
Para isso que servem estes encontros, experimentar, experimentar até acertar aquele ideal.

Depois do abadal, O Chianti Vernaiolo - Italiano de puro sangue, safra 2008 com 13% de graduação alcoólica.
Este vinho serve de parâmetros para Chianti(s). Quem já toma outros vinhos italianos, sabe do que estou falando. Trata-se da caracterísica e exclusiva identidade dos enológos italianos. Vinhos mais ácidos que combinam bem com gastronomia pesada.
Este vinho é composto de 85% da uva sangiovesi e 15% de merlot.

Claro que a gente se diverte!
Muito..

Vocês acham que não, mas é muito divertido. As esposas ficam sempre pensando.... o que será que eles tanto falam nos encontros... A gente, come, bebe e se diverte.
Além do melhor da noite, Boscarelli de ferrari,   lá da toscana, 100% sangiovesi, italiano maduro de 2007 também com 13,5º de gradução tivemos  o acompanhamento (salada) que estava uma delicia. (rúcula, tomate cereja e palmito)
O Jacy que o diga.

Depois disso ainda teve muita diversão....
Diversão é a cara do José...

Aloisio e Luciano Lavoura
Flávio e José

Dificuldades para abrir a garrafa de vinho? Veja a facilidade!

Acompanhe...Você dúvida que alguém possa abrir uma garrafa de vinho com um sapato?

Colaboração: Confrade Luciano Lavoura

Àtico do Celta

Deste nosso encontro, as delícias do Pernil de Carneiro com o rizoto de abobrinha italiana.


Nos reunimos mais uma vez, num local maravilhoso, o ático do Celta que mesmo num dia em que choveu a vista fica maravilhosa.
Os vinhos deste encontro foram adquiridos da Wine.com.br pelo Jacy e Aloisio e compartilhados com a turma de amigos da confraria.
O jantar preparado pelo José (Biezza), Pernil de Carneiro com o rizoto de abobrinha italiana, estava surpreendente: As abobrinhas ficaram no estilo "grano duro"  e o pernil de cordeiro, coitado, este estava dourado e seu aroma contagiou os corredores e elevadores do prédio.
Estiveram presentes: Aloisio, Jacy, Jaime, Xirú, Darley, Ivanir, Elton Gubert, Marcos da Automatisa e nosso Cheff José (Biezza).

O vinho que mais agradou foi o Casillero del Diablo, seguido pelo Viña Amalia e pelo Callia Magna da Uva Shiraz.
O Shiraz (Casillero) ficou perfeito. Há de se mencionar que este vinho é um reserva de safra 2008, com graduação alcoólica de 13,5º. Um vinho que correspondeu em sua diretriz enogastronômicas, fornecidas, pelo que sentimos, combinando com Carnes e aves de caça grelhados e pratos á base de cordeiro.
O Viña Amalia, 100% Malbec de safra 2007, 14º de teor alcoólico, produzido na argentina, talvez tenha merecido tal admiração, pelos 12 meses que passou em barricas de carvalho. Estava equilibrado e com um longo final.

O vinho que não correspondeu com a gastronomia proposta foi Malbec de France. Simplesmente foi apedrejado, soterrado.
Os vinhos, Flor D'englora e Viña Amalia dos fincas, não podem ser desprezados, mas também não podem ser considerados vinhos que conbinam com a gastrononomia proposta.
Da esquerda para a direita: Ivanir, Darley. Marcos, Elton, Jaime, Xirú, Jacy e José, na Máquina fotográfica Aloisio.

Enfim, o sabor do cordeiro com o risoto de abobrinha italiana + o queijo gorgonzola, já é um espetáculo a parte, imagine combinado com vinhos.

Dia dos Namorados - Chocolate x Vinho

Falar em namorar já é gostoso, imagine combinando isto com chocolate e vinho.

Experimente neste dia dos namorados, uma das 3 opções abaixo e depois convença os que aaacreditam que chocolate e vinho não combinan.
Dica de um sommelier:
“Certamente, os vinhos fortificados são os melhores aliados para fazer frente à potência aromática dos chocolates, construída no processo de fermentação, secagem e torrefação das sementes do cacau. Porto, Madeira, Marsala e Jerez, além dos vin doux naturels tintos da França, como o Banyuls e o Maury, são apostas seguras para o chocolate meio amargo ou ao leite, puros ou em tortas e doces”
Guilherme Corrêa-Decanter.

Vinhos do porto
Experimente um Ruby com uma torta Floresta Negra, segundo o sommelier é para não se arrepender.
Experimente um Tawny, com chocolates mais brandos, ao leite, ou receitas que levam castanhas, nozes, avelãs e café.
Jerez
Experimente Jerez com uma torta de ameixas e chocolate.

Tinto seco
Experimente um Pinot Noir argentino (Luigi Bosca). Deixe derreter um chocolate ultra puro na boca e colocar por cima um bom gole de Pinot Noir do Novo Mundo.

1º encontro de 2010 - Javali

Primeiro de 2010
Na sexta-feira dia 29/05/2010, fizemos nosso primeiro encontro do ano de 2010 na casa do Vânio (Bairro Sta. Mônica). Neste, estiveram presentes: Aloisio, Jacy, Quilante, Ivanir, Darley, Ariosto, Jorge Muller, Roman, além claro do Anfitrião Vânio e seu Pai (cheff) José.
Nesta oportunidade, seu José nos presenteou com um pernil de Javali. Pelas fotos você já pode imaginar a festa que foi, aliás até quase duas horas da manhã.
Certa pessoa, até pediu para dar uma aquecidinha no pernil... hehehe.
Bem, vamos aos vinhotes:
Tinha um Pata Negra, 2001 que foi adquirido no Empório Pórtico , um Arquidamo, dois Shadown Run e 2 Bouza, adquiridos na Decanter.

Claro que era um Javali! Olha só o esforço do Sr. José. As batatas deram um charme todo especial ao Javali assado. Pelo que sei o dificil não é conseguir um Javali, mas sim  a receita do José.  Este Tannat Uruguaio de 2007, foi considerado o melhor dos 4 vinhos que experimentamos na noite. Mais uma vez mostrando que quando se degusta sem olhar o rótulo, os sentidos não são enganados pela fama do rótulo ou comentários que alguém fez sobre o vinho. Deste vinho, ficou claro que a adstrigência que todos pensam do TANNAT, ficou equilibradíssima.
Uma mescla das Uvas Shiraz (75%) com Cabernet Sauvignon (25%), nesta garrafa da Fox Creek, apresentou uma coloração intensa e bom equilibrio da baunilha pelo tempo que ficou descansando na barrica. 
O que falar deste Pata Negra 2001! Espanholde corpo médio, apresentou bastante presença da madeira, fazendo juz a um Gran Reserva. Gostei. Harmonioso, bem resolvido com seus taninos já envelhecidos. Produzido com a uva tempranillo, se mostrou uma boa opção para acompanhamentos.
Para Encerrar, este 100% tempanillo, Italiano. Um bom exemplar que transbordova aroma e brilho com um efeito nas nossas taças, pois deixava "lágrimas" abundantes.




Destaques

Numa degustação que foi promovida pela embaixada do Brasil os vinhos da Aurora, fizeram muito sucesso.
O vinho Aurora Pequenas Partilhas  Cabernet Franc foi destaque na Holanda, na qual na companhia de um churrasco no estilo gaúcho, jornalistas, empresários, sommeliers mostrou-se adequado com destaque ao equilibrio de seus taninos.

Também no Concurso Vinalies Internationales na França (Paris) em março de 2010, o Vinho Aurora Espumante 100% Pinot Noir  ganhou Medalha de Prata. Parabéns.


( Proposta inovadora, este é o primeiro espumante 100% Pinot Noir vinificado em branco do Brasil. Apresenta coloração amarelo-cobre, de belíssima tonalidade. Seu perlage é delicado e persistente. Destacam-se aromas bastante frescos, de morango e amora branca, com toques de ervas aromáticas. Seu paladar apresenta excelente estrutura, com muito boa cremosidade, mostrando-se bastante equilibrado e refrescante.)

A mais recente: O espumante Marcus James Brut, RECEBE RECONHECIMENTO INTERNACIONAL  NA TERRA DOS CHAMPAGNES, medalha de prata. Desta vez foi no concurso  Chardonnay du monde, em Borgonha na França, que analisa vinhos  tranquilos e espumantes elaborados com a uva branca icone desta região, a chardonnay.
Além disso, Aurora Millésime 2005 cabernet sauvignon, o branco Aurora Reserva Chardonnay e o espumante Aurora Brut Chardonnay  caiu no gosto dos gringos. Agora é torcer que qualidade e preço estejam juntos aos brasileiros que apreciam esta bebida. Quem ganha? Somos nos os consumidores.

Em Portugal O Villa Francionni é destaque com o Chardonnay  Lote II, pois foi elogiado pela critica portuguesa. Este vinho é produzido com as safras 2008 e 2009 colhidas em março em Bom Retiro (SC). Mas fiquem atentos, a produção deste rótulo é limitada dada a sua baixa produção (propositadamente).

O aclamado tinto Casa Valduga Gran Reserva Cabernet Sauvignon  recebeu medalha de prata  no Vinalies Internationales 2010 realizado em março na França. Este vinho que também foi premiado neste mesmo concurso em 2007. Neste evento, participou  da prova ao lado de outras 3.200 amostras  de 39 países. Esta premiação, certamente mostra que além de bons espumantes também temos vinhos que são admirados e respeitados pelos experts de todo o mundo. A premiação Single Vineyard retrata um conceito  no qual o vinho  deve ser elaborado  com uvas colhidas  em um só dia e provenientes de um mesmo vinhedo. Parabéns Casa Valduga.

Villa Francioni - Novo lançamento

Aos que já tomaram os vinhos da Villa Francioni e gostaram, uma boa notícia.
A VILLA FRANCIONI LANÇA VF TINTO MAGNUM 2006

Este vinho é resultante da colheita de 2006, considerada uma das melhores dos últimos anos, em função dos dias ensolarados e das noites frias o que permitiu um excelente ponto de maturação das uvas. A garrafa de um litro e meio, guarda em seu interior o corte tradicional de Cabernet Sauvignon, Merlot, Malbec e Cabernet Franc. E o que torna o VF Tinto 2006 ainda mais especial, é que ele passou por um estágio de 14 meses em barris de carvalho francês (de primeiro uso) realizado em duas etapas. A garrafa Magnum de vidro escuro tem rolha de alta qualidade, que em conjunto com uma excelente carga polifenólica, propriciam um extraordinário potencial de amadurecimento e longevidade. O vinho marcante merece decantação e mostra toda sua elegância após alguns minutos. Combina muito bem com carnes de caça, como perdiz, pato, javali selvagem e perdigão, produzidos com molhos que podem ser um pouco mais condimentados, porém com pouca pimenta.
Fonte: Villa Francioni -Assessoria de Imprensa
Ainda não temos uma imagem da Garrafa, assim que conseguirmos, será aqui postada.

Familia Valduga e a gastronomia Italiana

Neste mês de março, quem for ao Rio Grande do Sul, terá um motivo a mais para conhecer o estado da uva e do vinho: o novo Casa de Madeira Bistrô, que nasce para resgatar a tradicionalíssima culinária dos primeiros imigrantes italianos.
 Com um ambiente aconchegante que preserva as características rústicas, o Casa de Madeira Bistrô é uma das poucas casas construídas no início do século XIX ainda em perfeito estado patrimonial.


Um pouco da culinária italiana no Vale dos Vinhedos


A culinária base desta casa, situa-se entre os períodos (1876-1920), pois este era um período era de desbravamento de mata nativa, caça de aves e criação de pequenos animais, além do início de plantio do milho e da uva como um verdadeiro laboratório na elaboração do suco de uva e do vinho. “Quando os imigrantes chegaram ao Brasil, a alimentação era preparada principalmente com o milho plantado (polenta), aves locais (codorna, galinha) e massas. O cardápio da Casa de Madeira levou em consideração essa cultura e costumes dos nossos antepassados”, destaca Juarez Valduga.

Entre os pratos oferecidos no Casa de Madeira Bistrô poderão ser degustados a ‘Codorna in pignatta’, ‘Galetto Leggero’, ‘Gnocchi à Sorrentina’, ‘Bigoli com Fondue de queijo’, ‘Filé Mignon ao vinho tinto’, ‘Risoto Allá Treviagiana’ e ‘Sopa de Canederli’, além de deliciosas sobremesas.

Revival 2009

No ano em que foi marcado pela crise mundial, nossa confraria também obteve baixas, mas ainda estamos firmes no próposito de continuar nossos encontros e se possível renovar o grupo para que este prospere.
Em 2009, Argentinos e Chilenos fizeram parte da grande maioria de nossos encontros.

O preço médio que pagamos pelos nossos vinhos ainda é bastante módico, mas nossas pretenções não são de simplesmente pagar mais e sim apripomorar mais. Em 2009 R$ 37,92 foi a média, acima dos R$ 31,06 de 2008. Um avanço, porém singular.

O grupo que hoje ainda está militando também tem suas dificuldades em poder apripomorar os sentidos e afinar o paladar, mas certamente isso os mantém ainda em alto mar e continuarão navegando.

Posteiros da Lagoa - Paella do Darley

Na sede do POSTEIROS DA LAGOA e a convite do "Roman" e organizado pelo Ivanir e Darley, dia 02/12/2009 (quarta-feira) nossa confraria foi convidada  ao encontro denominado Paella do Darley.
O Local escolhido foi a Casa do "Roman" nos altos do morro da Lagoa da Conceição.
Num clima de muita descontração, estiveram presentes: Aloisio, Jacy, Xirú (quilante), Darley, Ivanir, Ariosto, Roman, Maguila, Vânio e Luiz.

A noite começou com o espumante  não safrado denominado Norton Extra brut, da Bodega Norton. Esta espumante, apresenta 11,5% de graduação alcoolica. Deve ser servido a uma temperatura entre 6º à 8º. Produzido pelo método charmat na região de Lujan de Cuyo-Mendonza,   este argentino, faz barulho e é 100% da uva Chardonnay. Cremoso, com uma acidez perfeita, é muito refrescante.

Vinhos Brancos:
Saint Felicien do Produtor Bodega Catena Zapata da safra de 2006, com 100% da uva Chardonnay a Rainha das uvas brancas, fermentado em barricas de carvalho Francês durante 23 dias. Foi o tempo suficiente para deixar presente neste bom vinho branco a nobreza do carvalho. Outra Curiosidade deste vinho é que ele passou mais 9 meses em carvalho Francês, sendo que 70% em barricas novas e os restantes em barricas de segundo e terceiro usos. Este que bebemos estava com 14% de GL apresentava uma cor amarelo bem intenso e o carvalho proporcionou a este vinho um equilibrio de sabores e prolomento gustativos excelente. Parabéns pela escolha.

O Callia Alta, mesmo sendo  produzido pela Bodegas Callia, não foi páreo para o Saint Felicien que desfilou e passou por cima do Chardonnay da safra 2008, triturando-o. O Callia, foi produzido na região de San Juan -AR e esta safra com este lote manteve 13% de GL.


Receita para Paella (10 pessoas)  a La Chef Darley:

800 gr peixe (cação)
500 gr camarão médio já descascados
500 gr  lula limpo
500 gr marisco limpo
1/2 KG de arroz amarelo
3 tomates
3 cebolas
5 dentes de alho
3 pimentões ( 1 verde, 1 amarelo e 1 vermelho)
Salsa e cebolinha, sal e pimenta
1 envolpe de açafrão da terra
500 ml de azeite de oliva
Ostras, mariscos e camarões grandes com casca (para o efeite final)
Mode de Preparo:
Frite rapidamente  o peixe, o camarão e a lula. Reserve
Frite a cebola, o tomate e o alho, adicione o arroz, deixe fritar um pouco, despeje o envelope de açafrão e adicione o reservado mais o marisco. Adicone àgua na proporção que for necessitando, mas fica ainda melhor se você substituir a àgua por caldo de peixe.
Quando estiver quase pronto, adicione o pimentão picado, a cebolinha e a salsa.
Enfeite com ostras e mariscos com cascas cozidas ao bafo e o camarão grande frito no alho e óleo.